«Esperaremos o tempo que for preciso», diz Rebecca Gomperts, a presidente da organização. Aliás, a mesma responsável, tem esperança que o Governo holandês possa fazer «alguma pressão política» para permitir a entrada do navio em Portugal. A JS, Juventude Socialista, admite a possibilidade de fretar um barco para transportar até ao Borndiep mulheres portuguesas que queiram conhecer a clínica do «Barco do aborto» e, inclusivamente, que queiram abortar. A viagem deverá acontecer ainda esta semana, segundo avançou o secretário-geral da JS, Pedro Nuno Santos, ao PortugalDiário. Já esta segunda-feira de manhã, a Juventude Socialista tem programada uma viagem até ao «Barco do aborto» onde vai ser realizada uma conferência de imprensa. Este domingo, um barco com responsáveis da WW partiu desde a Figueira da Foz ao encontro do Borndiep. Contudo, o estado do mar não permitiu a subida de elementos da organização a bordo. Ainda assim, Paulo Vieira, da Associação Não te Prives, diz ao PortugalDiário que foi possível entregar alguns mantimentos, como pão fresco e água, à tripulação. Ao final da tarde, cerca de 50 pessoas juntavam-se no porto da Figueira da Foz para receber Rebecca Gomperts e outros membros da organização. Já em terra, a responsável revela que o Borndiep está a ser vigiado «constantemente por dois navios militares». [...] A presidente da WW considera mesmo que toda esta situação já não se prende só com a questão do aborto, mas «com o direito de liberdade, de viajar e receber informação». Mesmo com a ausência do «Barco do aborto», as actividades da organização holandesa vão continuar com workshops e campanhas de informação. A Woman on Waves só ainda não sabe quando regressa à Holanda. [veja as últimas novidades em:
www.portugalgay.pt/evento0424.asp ]
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