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Quinta-feira, 27 Outubro 2005 00:59

EUA
Grupos religiosos e de saúde entram em conflito devido aos esforços anti-VIH para prostitutas



Os grupos de saúde pública e conservadores dividiram-se devido a um mandato de dois anos do congresso que nega fundos da USAID para o estrangeiro a "qualquer grupo ou organização que não possua uma política explícita de oposição à prostituição e tráfico de sexo."Embora o acordo inicialmente fosse apenas para os países estrangeiros, esta primavera foi estendido a grupos sediados nos Estados Unidos.


A 18 de Maio, mais de 200 grupos dos EU escreveram para a Casa Branca para objectarem que o acordo anti-prostituição pode "prejudicar intervenções promissoras" para combater a SIDA. A 4 de Agosto, dezenas de grupos conservadores escreveram ao Presidente Bush apelando a que os nomeados políticos das agências federais inspeccionem os grupos para assegurar as suas acções não negligenciam a prospituição.

Numa carta de 31 de Maio dirigida ao Presidente Bush e Andrew Natsios, director da USAID, que providencia cerca de metade dos fundos federais da SIDA para o estrangeiro, o Senador Rick Santorum acusou a CARE e outros grupos de terem "registos sólidos anti-abstinência, pro-prostituição, e actividades anti-Americanas." "Nós não promovemos a prostituição ou o tráfico em qualquer circunstância," disse Beatrice Spadacini, porta-voz da CARE.

Escrevendo igualmente ao Presidente Bush em Maio, o Senador Tom Coburn acusou a Population Services International, que opera programas em bordéis e bares na América Central, de encorajar a prostituição ao oferecer festas para os trabalhadores sexuais. Considerando jogos educacionais de bingo desenhados para reduzir os riscos como sendo festas é uma má representação grosseira do trabalho desenvolvido, disse David Olsen, porta-voz do PSI. Em zonas da Guatemala, onde o PSI expandiu significativamente o seu trabalho, as infecções VIH entre as prostitutas diminuiu em um terço.

Em Abril, a USAID pediu propostas para trabalho durante 4 anos na América Central no valor de 14 milhões de dólares, a ser atribuído em meados de Junho. O PSI propôs-se continuar o seu programa de 8 anos e disse ter sido levado a acreditar que seria subsidiado. Mas, segundo uma fonte da saúde pública, a 19 de Julho, um nomeado político sénior da USAID retirou o pedido. A 11 de Agosto, na reabertura do processo de licitação, a USAID alterou o seu critério de selecção ao diminuir a importância da experiência; eliminando o objectivo de aumentar o uso de preservativos; e acrescentando o estudo das vantagens de organizações baseadas na fé no combate ao VIH/SIDA.

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#eua #saúde #vih/sida ano 2005

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