O júri absolveu Anthony Jenkins e Jason Jenkins, acusados de agressão e sequestro de Kevin Pennington, que segundo a acusação a agressão deu-se devido à orientação sexual da vitima.

Um dos advogados dos agressores, Willis Coffey, refutou essa teoria, avançando com o argumento de que apenas de tratou de um plano de compra de droga que não correu como previsto.

Quando foi proferida a decisão, familiares de Anthony choraram, enquanto a vítima lançou um suspiro suficientemente audível na sala do tribunal. Ilibados da figura jurídica de “crime de ódio”, os primos foram no entanto condenados de sequestro e crime organizado. Coffey, advogado de Anthony, mostrou-se satisfeito, dado que o seu objectivo era que não caísse sobre eles a acusação de crime de ódio.

Pennington foi assaltado pelos dois primos que lhe desferiram socos e pontapés, ao mesmo tempo que lhe gritavam insultos homofóbicos. Os advogados de defesa, argumentaram que o ataque se deveu ao abuso de álcool e drogas, contudo estes argumentos não demoveram o advogado do ministério público que manteve a sua posição de que o ataque foi baseado na orientação sexual de Kevin, e disse: “Isto não é sobre drogas, é sobre o fato de Kevin ser gay”.

Coffey por seu lado disse que o seu cliente (com um QI de 75) nunca formulou atacar ou matar Kevin, assim como desvalorizou as acusações de que o seu cliente teria atuado numa base homofobica. Mesmo perante este cenário os Jenkins incorrem numa pena que no limite pode ser de prisão perpétua, pela acusação de sequestro.

Fizeram ainda parte do processo a esposa de Anthony, e a irmã desta, ambas com 19 anos, que se declaram culpadas de prestar apoio no sequestro e agressão de Kevin, tendo declarado que a motivação do ato foi a orientação sexual da vitima.