O Ministério da Saúde das Astúrias alegou que elas não têm direito a receber este tipo tratamento por não haver um "macho estéril" no casal, segundo denúncia da organização Xente Gay Astur (XEGA).
Em ambos os casos o processo de reprodução medicamente assistida teve início e foi subitamente parado pelos funcionários do serviço de saúde.
No primeiro caso a medicação necessária foi negada por um inspector ao saber que era para uma mulher lésbica.
No segundo caso o argumento foi que a unidade de saúde tinha recebido directrizes para "não aceitar pedidos de mulheres lésbicas ou mulheres solteiras."
A segunda mulher descreveu a situação sentido-se "humilhada, molestada e violada" pela atitude subtil da administração de que ela deveria "recorrer a um homem" se quisesse ser mãe.
A representante da XEGA, Irene Saavedra, defende que a lei 14/2006 sobre técnicas de procriação medicamente assistida é clara ao permitir o acesso a "todas as mulheres, independentemente do estado civil ou orientação sexual." Clarificando que nunca tinha sido antes negado o tratamento a qualquer mulher com base nos argumentos apresentados.