Um conhecido jornalista senegalês foi condenado pelo tribunal a quatro anos de prisão por atos homossexuais, isto depois de ter esfaqueado o seu companheiro.
O advogado do jornalista já disse ir recorrer da sentença, enquanto o réu disse estar surpreso que num estado de direito seja condenado por atos homossexuais.
Mas a surpresa da "justiça" senegaleza não se fica por aqui: o homem que foi alvo do esfaqueamento foi também condenado a dois anos de cadeia pelo mesmo "crime".
Infelizmente este é um panorama normal no continente africano com leis herdadas dos tempos de colonização e reforçadas hoje em dia por fundamentalistas cristãos. A excepção legal é a África do Sul, onde mesmo assim, ainda há relatos frequentes de violência por razão da orientação sexual ou identidade de género.