De acordo com o site PinkNews a campanha popular tem sido apoiada por Amy Lamé locutora de rádio e Ben Summerskill chefe executivo da Stonewall.
Summerskill escreveu num comunicado da Stonewall: "soubemos através do Twitter da querida Amy Lamé que muitas pessoas estão a planear indicar a sua religião como 'lésbica' no censos deste mês, para protestar contra a falta de uma pergunta sobre orientação sexual."
"O censos é projetado para 'ajudar a alocar os gastos públicos de forma justa' e os homossexuais contribuem mais do que £ 40 bilhões por ano aos cofres do estado. A nossa exclusão deliberada pelos funcionários responsáveis é uma ofensa gratuita".
A campanha on-line convida todos - incluindo homens gays e pessoas heterossexuais ou bissexuais - a dizer que são lésbicas para "enviar uma mensagem" aos organizadores do censos. O momento censitário no Reino Unido é o próximo domingo. Uma página de Facebook tem atualmente 126 membros.
Ideia gera controvérsia na própria comunidade gay
O escritor gay Brent Martin criticou a idéia como "fundamentalmente equivocada". Ele defende que tal posição iria distorcer os números do censos sobre religião e questionou se as pessoas LGBT têm "necessidades exclusivas". Numa declaração ao jornal Guardian, Brent Martin critica a medida por assumir que os LGBT seriam um grupo homogéneo e com as mesmas necessidades ou relativamente semelhantes que podessem ser identificadas num censo". E conclui: "Isto é, naturalmente, lixo total. No geral, somos tão diversos como o resto da sociedade. "
Em 2009, a Equality and Human Rights Commission pediu ao governo para incluir uma pergunta no censos de 2011 sobre orientação sexual, mas a ideia foi descartada.