"A tragédia humana de Domenico Riso, único italiano morto no acidente aéreo de Madrid, é dupla. Ninguém em Itália, nem mesmo os mídia, com exceção do jornal Corriere della Sera, reconheceu que sua morte, junto com seu companheiro e filho que vivia com eles em Paris, é o fim de uma família. Um fim trágico, como é o de toda a família que morre, que não existe mais por causa de um grave acidente", escreveu Sergio Rovasio, secretário da associação no site oficial www.certidiritti.it .
"Niguém falou nesta família, nos projectos que ficaram por fazer, uma felicidade que terminou, uma vida em comum que terminou. É tabu em Itália falar desse tipo de família, mesmo que haja uma criança envolvida, mesmo que essa criança tenha morrido no incidente. Se em Itália não se reconhece nenhum direito a estas famílias, porque seria necessário reconhecer sua existência quando morre uma?", questiona Rovasio. "Viva a Itália que vive na hipocrisia, onde ainda que haja uma família esta não deva existir, nem viva nem morta", conclui.