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Quarta-feira, 22 Junho 2011 09:36

EUA
Presidente Obama defende direitos de LGBTs mas evita associação ao Criador



Obama omitiu a palavra "Criador" quando defendeu os "Direitos Inalienáveis" de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgéneros e Transexuais.


Este sexta feira o presidente Barack Obama declarou que "as pessoas LGBT são dotadas de" o que ele chamou de "direitos inalienáveis", numa clara uma alusão à famosa linguagem da Declaração de Independência, mas omitiu a palavra "Criador" usada no referido texto histórico.

A declaração de 17 de junho foi uma resposta à resolução da ONU sobre direitos humanos, orientação sexual e identidade de género.

O texto do Presidente diz que a declaração da ONU é "um marco significativo na longa luta pela igualdade, e o início de um reconhecimento universal de que as pessoas LGBT são dotadas com os mesmos direitos inalienáveis ​​- e com direito à mesma proteção - como todos os seres humanos".

A Declaração de Independência dos Estados Unidos da América diz: "Consideramos estas verdades como evidentes por si mesmas, que todos os homens são criados iguais, que são dotados pelo Criador de certos direitos inalienáveis, que entre estes estão Vida, Liberdade, e a busca da Felicidade."

Esta é a terceira vez que o presidente usa a linguagem da Declaração de Independência removendo a referência ao Criador este ano.

Num discurso de 14 abril para a Comissão Nacional Democrata em Chicago, o presidente disse: "É um facto de que somos capazes de manter duas ideias juntas, ao mesmo tempo: primeiro, que somos todos pessoas dotadas de certos direitos inalienáveis ​​e liberdades. "

Em 19 de maio, num comentário que fez na Casa Branca sobre os acontecimentos no Médio Oriente e na África do Norte, Obama também excluiu a palavra "Criador", enquanto diretamente citando a Declaração.

E também o fez algumas vezes no ano passado, num país com um significativo preconceito relativamente ao ateísmo nos políticos. Numa sondagem da Gallup divulgada esta semana, 33% dos inquiridos votariam numa pessoa competente que fosse homossexual, 22% votariam numa pessoa que fosse Mormom, e menos de 50% votariam em alguém que fosse abertamente ateu. Por contraponto atributos como cor da pele ou ser mulher apenas fizeram 5% pensar num não voto.

EUA: Presidente Obama defende direitos de LGBTs mas evita associação ao Criador

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