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Quarta-feira, 22 Março 2017 11:51

INTERNET
YouTube promete "um melhor trabalho" após reacções ao Modo Restrito



O controverso "modo restrito" do YouTube poderá em breve ser uma coisa do passado.


Depois de dias de reacções dos internautas sobre o YouTube, quando muitos criadores LGBTQ descobriram que a plataforma esconde alguns dos seus vídeos no modo restrito, o gigante do vídeo emitiu um pedido de desculpas na noite de segunda-feira no seu blog.

O pior é que este recurso não está a funcionar da maneira que deveria funcionar. Lamentamos e vamos corrigi-lo. Johanna Wright, YouTube

Personalidades com muitos seguidores, desde Tyler Oakley até à voz não oficial do YouTube Hank Green, além de músicos como Tegan e Sara (cujos vídeos também foram afectados), falaram sobre a política do Youtube durante o fim de semana.

Muitos criadores dizem que desta forma o YouTube estava a considerar todo o conteúdo LGBTQ como "não amigo da família". Ao censurar inadvertidamente muitos criadores, a plataforma tinha ido contra o seu lema democrático fundamental: "Broadcast Yourself". Com a atenção para o que se estava a passar, muitos começaram a questionar no que o YouTube se tornou, e a procurar alternativas.

O YouTube respondeu a toda a polémica na página do seu blog, explicando que o recurso lançado em 2010 era uma opção "para ajudar instituições como escolas, bem como pessoas que queriam controlar melhor o conteúdo existente no YouTube". A plataforma admitiu que "às vezes comete erros no entendimento do contexto e nuances, quando avalia os vídeos a disponibilizar no Modo Restrito".

No blog, Wright sublinhou que apenas 1,5% das visualizações diárias do YouTube vêm de pessoas que têm o Modo Restrito ativo.

Depois de investigar as queixas, o YouTube descobriu que de facto "agiu erradadamente" com um conjunto de vídeos, incluindo "Her vows" (os votos dela), de Ash Hardell; Calum McSwiggan's “Coming Out To Grandma” (Assumindo-me para a avó); Jono e Ben “Woman interrupted during BBC interview" (Mulher interrompida durante entrevista BBC); E Tegan e Sara "BWU".

Nestes casos indicados pelo YouTube foi feita uma revisão manual e os vídeos passaram a estar disponíveis para todos os utilizadores.

A plataforma também indicou que vai usar estas sugestões para "treinar melhor" os sistemas automáticos e que "vai levar algum tempo para rever totalmente a nossa tecnologia e lançar novas alterações" e pede que os utilizadores tenham paciência durante esta fase de transição.

Nos entretantos ficamos à espera que no canal do PortugalGay.pt com mais de 40 vídeos disponíveis em www.youtube.com/c/PortugalgayPtWeb, cerca de 30(!) deixem de estar bloqueados no modo restrito.

INTERNET: YouTube promete "um melhor trabalho" após reacções ao Modo Restrito

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