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Quinta-feira, 21 Setembro 2006 20:20

PORTUGAL
Festival Gay e Lésbico quer crescer em qualidade no futuro



A organização do Festival de Cinema Gay e Lésbico de sboa (FCGLL), a decorrer até domingo nos cinemas São Jorge e Quarteto, pretende consolidar a dimensão actual do certame, mas «crescer em qualidade» nas edições futuras.


Em declarações à Agência Lusa, João Ferreira, director da 10ª edição do Festival de Cinema Gay e Lésbico de Lisboa (FCGLL), avançou que a organização pretende manter os nove a dez dias de duração do certame e cerca de uma centena de filmes.

«Queremos, sim, angariar mais patrocínios de forma a poder adquirir filmes de maior qualidade para apresentar no festival», explicou, sobre a estratégia para os próximos anos.

A inauguração da edição deste ano - com um programa de 114 filmes - decorreu na sexta-feira passada no Cinema São Jorge, e o encerramento está previsto para sábado à noite, no mesmo espaço, altura em que serão anunciados os filmes premiados.

O Festival vai atribuir um Prémio para a Melhor Longa-Metragem (no valor de 1.000 euros), um Prémio para o Melhor Documentário (1.000 euros) e para Melhor Curta-Metragem (500 euros).

O júri da secção competitiva para a Melhor Longa-Metragem é presidido pela actriz e escritora Ana Zanatti, e ainda constituído pelo produtor e distribuidor Daniel Chabannes e o realizador Roberto Castón.

A jornalista Manuela Kay preside ao júri da secção competitiva para o Melhor Documentário, ainda composto pelo realizador João Pedro Rodrigues e pelo actor e encenador Luís Assis.

Este ano, a adesão do público «tem sido idêntica à do ano passado», e deverá atingir cerca de quatro milhares de espectadores, a média anual do festival.

O FCGLL «caracteriza-se por nunca ter estado fechado às pessoas fora da comunidade gay, lésbica, bissexual, transgénero ou transsexual (LGBT). É um festival de cinema de qualidade, dirigido ao público em geral, mas sabemos que ainda há heterossexuais que têm preconceitos em assistir a este tipo de filmes», apontou.

Na secção competitiva do festival surgem, nomeadamente, os filmes «Uhr Ab Ostkreuz», de Jorn Hartmann (Alemanha), «Gypo», de Jan Dunn (Reino Unido), «Ronda Nocturna», de Edgardo Cozarinsky (Argentina), «Go West», de Ahmed Imamovic (Bósnia-Herzegovina), «Hard Pill», de John Baumgartner (EUA), «Loggerheads», de Tim Kirkman (EUA) e «Love Sick», de Tudor Giurgiu (Roménia).

O programa inclui ainda uma retrospectiva histórica de cinema LGBT espanhol no Cinema São Jorge, até sexta-feira, com a exibição, entre outros, de «Diferente», de Luís Maria Delgado, «Los Placeres Ocultos», de Eloy de la Iglesia, «Cambio de Sexo», Vicente Aranda e «A Un Dios Desconocido», de Jaime Chávarri.

No domingo, no Cinema Quarteto, discute-se «A homofobia e a transfobia em Portugal», um tema que a organização decidiu debater para «denunciar os preconceitos que se mantêm no país».

[veja toda a programação em www.portugalgay.pt/lxfilmfest/ ]

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