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Segunda-feira, 20 Maio 2013 20:06

GEÓRGIA
Padres encabeçam ataque homofóbico



Um pequeno grupo de manifestantes pelos direitos LGBT foi brutalmente atacado quando usava a via pública para defender os seus direitos.


Acompanhados pela polícia para lhes garantir a segurança necessária, o número de efectivos não foi suficiente para fazer frente a um grupo de contra-manifestantes liderados por padres ortodoxos, que se insurgiram de forma violenta contra o grupo LGBT.

Os agressores aproximaram-se dos manifestantes LGBT gritando “não ao genocídio mental, não aos homossexuais”. A polícia não foi capaz de parar o grupo e por isso optou por recolher os manifestantes LGBT em dois mini-autocarros, com o objectivo de os remover do local.

Os autocarros foram danificados com grades metálicas e pedras, para partirem os vidros e acederem assim ao interior agredindo policias e manifestantes.

Dos confrontos resultaram 12 feridos a precisar de cuidados hospitalares, entre os quais três polícias.

O responsável pela organização da manifestação e pelo grupo de defesa dos direitos LGBT, IDENTOBA, Irakli Vacharadze, disse “eles queriam matar-nos a todos”.

Nino Balkvadze, advogado do grupo e também presente na manifestação, afirmou que se não estivessem tão perto dos autocarros e tivessem se abrigado nos mesmos “hoje seriamos cadáveres”.

O líder da Igreja Ortodoxa Georgiana, em comunicado comparou os homossexuais com as pessoas dependentes de drogas, e disse ainda que a manifestação era uma “violação dos direitos da maioria”.

Por sua vez o primeiro-ministro da Geórgia, Bidzina Ivanishvili, também reagiu em comunicado condenando a violência perpetrada pelos agressores.

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