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Sexta-feira, 20 Fevereiro 2004 00:58

PORTUGAL
ILGA Portugal diz que declarações de Villas-Boas não podem ficar impunes



A associação de defesa de direitos de "gays" e lésbicas ILGA Portugal afirma que as declarações de Luís Villas-Boas não podem ficar "impunes".


O presidente da Comissão de Acompanhamento da Lei da Adopção (CALAP) considerou, em declarações ao PÚBLICO de anteontem, que ser educado por homossexuais é uma "infelicidade". Em comunicado de imprensa, intitulado "Infelicidade é ser educado por Luís Villas-Boas", a associação considera de extrema gravidade que "uma pessoa que se baseia no preconceito para defender a limitação de Direitos de Crianças e de Direitos Humanos ocupe o cargo de presidente da CALAP". A ILGA considera que Villas-Boas, que é director do refúgio Aboim Ascensão, em Faro, não teria sido nomeado para semelhante cargo em qualquer dos países da Europa que considera "perversos", por permitirem a adopção por homossexuais. "Caso o fosse, declarações como estas significariam obviamente a sua demissão imediata." As declarações são consideradas "uma manifestação de puro preconceito homófobo". Critica-se ainda o facto de Villas-Boas, enquanto psicólogo, ignorar estudos científicos que demonstram a semelhança entre homo e heterossexuais no exercício dos papéis parentais, sendo também semelhante o desenvolvimento emocional e social da criança, assim como a identidade de género e orientação sexual da mesma.

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