M. de Londres, Ken Livingstone. Segundo o Conselho, as bandeiras terão que ser removidas de todos os estabelecimentos comerciais no Soho, bairro freqüentado pela comunidade homossexual em Londres. O Conselho argumenta que elas causam “um impacto visual negativo nas áreas ao redor”. Ken Livingstone argumenta que a bandeira não é propaganda mas sim um emblema internacional da liberdade contra a opressão, que simboliza o orgulho, a unidade e a solidariedade, e alerta que a proposta do Conselho de remover as bandeiras terá um efeito negativo incalculável na imagem internacional de Londres. “Londres é lar para uma das maiores comunidades gays da Europa, é muito procurada por turistas que contribuem substancialmente para a cidade, que é uma das cidades mais gay-friendly do mundo”, escreveu Livingstone em uma carta endereçada ao líder do Conselho Munipal de Westminster, Simon Milton. Para o Presidente, “a remoção das bandeiras é algo extremamente ofensivo para lésbicas e gays, no momento em que o governo está finalmente a conceder direitos igualitários à comunidade”. Sob a seção 224 do Ato de Planeamento da Cidade e do País, de 1990, estabelecimentos comerciais que colocarem uma bandeira poderão sofrer possíveis sanções. Em uma carta ao prefeito, Milton disse que se os estabelecimentos comerciais quiserem estender uma bandeira do arco-íris “eles terão que respeitar a lei”.