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Quinta-feira, 18 Setembro 2014 12:00

ÍNDIA
Supremo Tribunal de Calcutá desiste da acusação de violação à atleta Pinki Pramanik



O Supremo Tribunal da Calcutá exonerou a vencedora da medalha de ouro dos Jogos Asiáticos das acusações de violação, agressão e adultério por parte da sua parceira. A decisão foi tomada pela juíza Subrata Talukdar.


A atleta foi acusada por Anamika Acharya de ser um homem que a tinha violado, tendo sido presa a 14 de junho de 2012 e submetida a exames médicos para que o seu género fosse confirmado.

Segundo a imprensa local, Pinki foi acusada pela parceira de não casar com ela apesar de ter prometido fazê-lo e de a sua relação se ter tornado física. O grupo Lawyers Collective diz que Pinki foi tratada pela polícia como um homem, quem se ocupava dela foram polícias masculinos e foi presa durante 26 dias numa cela de uma prisão masculina. Foi também alvo de exames médicos intrusivos e repetitivos para determinar o seu “sexo”, o que é a causa de um trauma intenso.

O resultado desses exames é que Pinki tem uma variante de intersexualidade e é incapaz de penetração peniana. O advogado de Pinki, Kaushik Gupta diz que os testes conduzidos provam que ela é uma mulher, e como sob a lei indiana só um homem pode ser acusado de violação, as acusações contra a sua cliente deveriam ser arquivadas.

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