Segundo declarações no Madison Catholic Herald, em reação à decisão de 6 de junho do tribunal que revogou a lei que impedia o casamento entre pessoas do mesmo sexo, o Bispo da cidade de Madison afirmou “O casamento é, e só pode ser, uma relação única e exclusiva entre um homem e uma mulher, independentemente da decisão de qualquer juiz ou de qualquer votação. Isto não tem por base qualquer tipo de visão sectária, mas na lei natural e universal que rege toda a gente, de todos os tempos, e que está inscrita na nossa própria natureza humana, como homem e mulher desde o início da criação. Isto pede-nos para garantir a ecologia sagrada de toda a natureza, em especial da nossa natureza humana.”
Morlino continua, dizendo que toda a sociedade está em perigo caso seja permitido aos casais do mesmo sexo darem o nome de casamento às suas relações. Segundo o próprio “O casamento, entre um homem e uma mulher com abertura para crianças, é o elemento base da civilização. A própria natureza do casamento gera vida. Quando esse primeiro “dominó” do verdadeiro casamento cai, então todos “dominós” subsequentes também vão cair. Isto é demonstrado, demasiadas vezes, numa cultura que escolhe mais vezes a morte em vez da vida. E é por isso que me encontro muito triste. Confiamos que este recurso será examinado e levado avante pelas autoridades competentes, incluindo o Procurador Geral. A diocese de Madison irá participar da forma mais prudente. Da minha parte, continuarei a defender com veemência a verdade e a beleza do casamento e a encorajar os meus irmãos padres e diáconos, assim como os fieis, a fazerem o mesmo.”
O primeiro casamento, no sentido contemporâneo legal do termo, entre pessoas do mesmo sexo foi realizado na Holanda em 2001, e não há, aparentemente, dados que apoiem as alegações do bispo católico para este contexto.