O modus operandi é simples: durante um funeral o grupo reúne-se perto do local de realização do mesmo com cartazes. "Graças a Deus pelos Soldados Mortos" é uma das frases que se pode ler e a mensagem é que o castigo divino se deve à vida impura que os EUA estão a promover.
A situação tem gerado ondas de constestação entre os norte-americanos e 9 estados já aprovaram les que proíbem este tipo de atitudes, outras 23 estão em processo legislativo e o próprio congresso está a discutir o assunto relativamente a cemitérios federais.
A Westboro Baptist Church of Topeka é dirigida pelo Rev. Fred Phelps e, apesar do seu nome, não está ligada à Baptist Church nos EUA. A sua primeira manifestação mais visível aconteceu no funeral de Matthew Shepard, um jovem homossexual que foi violentamente espancado até à morte em 1998. Desde então a congregação, constituída praticamente por 75 familiares de Phelps, tem-se tornado mais visível ao fazer demonstrações junto a empresas, zonas de desastre ou funerais de homossexuais. Durante o ano passado, no entanto, ajustaram o alvo e começaram a aparecer em funerais de soldados mortos no Iraque e Afeganistão.
A igreja defende uma interpretação à letra da Bíblia que, segundo eles, Deus está a punir estas pessoas porque os EUA não tem tomado medidas adequadas para condenar as pessoas homossexuais.
A situação levou mesmo à criação de um grupo de motociclistas que se organizam para esconder os protestos das pessoas que estão a participar no funeral. O grupo que começou com alguns veteranos da Guerra do Vietnam tem agora 22'000 membros nos EUA e tem tido o apoio da população em geral.
A senhora Roper-Phelps considera estas medidas como "uma forma desta nação hipócrita que passeia pelo mundo a defender a liberdade destruir a primeira emenda [que garante a liberdade de expressão]." Concluindo que "uma parte de mim acha que é isto mesmo que merecem".