A lista apareceu em alguns sites e foi divulgada através de e-mail, gerando pânico entre os afetados e em toda a comunidade gay croata, já que a homossexualidade ainda é considerada tabu no país e a homofobia é temida por todos. A imprensa croata, que não publicou os nomes da lista, afirma que tudo começou com a circulação de um e-mail que continha nomes, sobrenomes, números de telefone, endereços e locais de trabalho de pessoas que ocupam altos cargos políticos, assim como personalidades que trabalham na mídia, na diplomacia, no mundo da arte e da cultura, que divulgava a sua homossexualidade. Entre eles se encontram nomes de diplomáticos das embaixadas britânica e francesa em Zagreb, funcionários da Comissão Européia, militares croatas, membros da polícia, serviços secretos, esportistas, médicos etc. A lista inclui alguns tipos de drogas que alguns deles consome, suas características físicas e nomes de seus parceiros. Segundo a polícia de Zagreb, o responsável é um homossexual que reconheceu a autoria da lista e afirmou que a havia elaborado para seu uso pessoal, e que não sabia como foi divulgada pela internet. O representante da ONG gay Ishorak, Dorino Manzin, declarou que a lista “parece ser autêntica, pois conheço pessoalmente muitas dessas pessoas”.