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Quinta-feira, 16 Novembro 2006 03:39

EUA
Giuliani inaceitável para a ala mais conservadora



Rudolph Giuliani, o popular ex-presidente da câmara de Nova Iorque que deu esta semana o primeiro passo na corrida à Casa Branca, é, de longe, o favorito do público à nomeação do Partido Republicano, mas terá de enfrentar a oposição da ala mais conservadora do partido, que encara a sua eventual nomeação como “completamente inaceitável” devido às suas posições liberais.


Giuliani lançou segunda-feira um comité exploratório para uma eventual candidatura à nomeação republicana, numa altura em que todas as sondagens lhe dão vantagem sobre os outros presumíveis candidatos republicanos. O ex-‘mayor’ de Nova Iorque tem 24 por cento das intenções de voto, contra 18 por cento da secretária de Estado Condoleezza Rice e 17 por cento do senador John McCain, e está empatado nas intenções de voto (46 por cento) com a favorita à nomeação democrata, Hillary Clinton. Face a outros possíveis candidatos democratas, como o senador Barak Obama ou o ex-vice-presidente Al Gore, Giuliani é um claro favorito.

No entanto, e apesar da sua inegável popularidade, fruto do seu papel de liderança após os atentados do 11 de Setembro, a candidatura de Giuliani não é vista com muito bons olhos por parte da ala mais conservadora do Partido Republicano, face às suas posições liberais em questões como o aborto, o controlo das armas e os casamentos homossexuais. “Apesar de todo o seu charme e das suas inquestionáveis capacidades de liderança, as suas opiniões pessoais fazem com que a sua candidatura seja inaceitável para o partido. Estão em causa os assuntos fundamentais da política do Partido Republicano – o respeito pela vida e os valores familiares. Nesse sentido, a sua candidatura está morta à nascença”, afirma a dirigente republicana Colleen Parro.

Pelo contrário, os apoiantes de Giuliani afirmam que as posições liberais são a sua grande ‘arma’ eleitoral, uma vez que podem atrair muitos eleitores democratas, transformando-o numa espécie de candidato do ‘centro’, capaz de unir um país cada vez mais dividido.

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