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Segunda-feira, 16 Setembro 2013 22:51

GALIZA
Militante da Esquerda Unida é alvo de ataque homofóbico



Foi mesmo aqui ao lado por assim dizer, uma noite que devia ser de festa como todas as noites em que se sai para confraternizar com os amigos, ouvir uma música e dançar, acabou com nódoas negras e polícia.


Noel Dopazo Vázquez um militante da Esquerda Unida (EU), saiu com o seu companheiro para uma noite de festa entre amigos em Santiago de Compostela. Mas quando Dopazo acudia o seu companheiro que se sentiu mal, um outro cliente da discoteca começou por insultar e mais tarde agrediu Dopazo. O seu companheiro mesmo convalescido pelo seu mau estar, tentou separar os dois mas um outro elemento amigo do primeiro atacante agrediu também o companheiro de Dopazo.

De notar que entre todos os presentes ninguém tomou uma atitude de separar, apenas dois amigos de Dopazo e do seu companheiro ligaram à polícia que chegou ao local passados 15 minutos.

Quando da chegada das autoridades os agressores já tinham abandonado o local. Dopazo e o companheiro foram até ao hospital para serem observados e realizar relatório, que no dia seguinte acompanhou Dopazo quando este foi até à esquadra apresentar queixa contra o agressor, identificando-o pelo nome. O agressor perante a ameaça de Dopazo de o denunciar à policia gritou alto e bom som o seu nome, facilitando assim a identificação do elemento junto das autoridades.

Dopazo lamenta os comentários que entre a agressão e a denúncia ouviu de alguns profissionais nomeadamente de saúde. Quando no hospital uma enfermeira disse aos dois que se não tivessem saído de casa não teriam sido vítimas de agressão, num claro convite à clausura. Outra constatação de Dopazo foi na esquadra quando as autoridades lhe dizem que sempre que estes ataques existem os agredidos quase nunca apresentam queixa.

Perante os acontecimentos a Esquerda Unida denunciou este ataque homofóbico e defendeu a necessidade de se fazer sessões de esclarecimento e consciencialização no sentido de acabar com a LGBTfobia, que que pretendem sejam feitas em escolas mas também junto de funcionários públicos. Apresentaram-se ainda como dinamizadores e lutarem pelos direitos das pessoas LGBT sejam uma realidade não só na legislação mas também no dia-a-dia.

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