O folheto é da responsabilidade da Secretaria de Estado da Juventude e Desporto e foi distribuído com o jornal «Expresso» a 10 de Maio. Depois da intervenção de Joana Amaral Dias no hemiciclo, a deputada socialista Luísa Portugal, o deputado comunista Bruno Dias e a deputada Isabel Castro, de «Os Verdes», exigiram ao Governo a retirada imediata do encarte de circulação. Os deputados consideraram que o encarte revelava «ignorância, falta de rigor e de qualidade». O secretário de Estado da Juventude e Desportos, Hermínio Loureiro, explicou que o conteúdo em causa é da «responsabilidade da Associação Portuguesa para o Estado do Fígado» e que o IPJ apenas concedeu apoio logístico. «As vossas acusações de falta de rigor, de qualidade e de ignorância estão a ser dirigidas à associação. Estão a chamar nomes a professores doutores que passam o tempo a estudar doenças do fígado», criticou o governante, que acrescentou ainda os números sobre as incidências da hepatite A, B, e C, sublinhando que o IPJ tem efectuado diversas acções de esclarecimento. No entanto, a deputada bloquista contrapôs a crítica do secretário de Estado, afirmando que «não se pode fazer informação a qualquer preço. Esse encarte revela preconceitos homofóbicos», concluiu.
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