Concentraram-se no Arco da Porta Nova, onde a organização foi recebendo amigos, conhecidos e pessoas anónimas que se deslocaram a Braga para fazerem parte deste evento que por ser o primeiro lhes mereceu maior consideração. Desde Lisboa a Valença, vieram pessoas um pouco de todo lado, que diziam vir dar força á organização porque “não nos podemos esquecer, esta é uma cidade conotada como conservadora”, dizia um participante que se deslocou do Porto.

Chegada a hora organizam-se para sair e dar início á marcha, mesmo sem qualquer elemento da autoridade. A PSP não acompanhou a Marcha apenas a recebeu quando esta chegou ao chafariz. Grande parte do percurso foi feito pela zona pedonal, seguindo a marcha ruidosa e reivindicativa, com algumas paragens pontuais que lhes granjeou algumas cenas mais ou menos inesperadas. Um das paragens frente a igreja da Misericórdia de Braga, angariou mais uma marchante que ora em inglês ora em português proferiu algumas declarações menos simpáticas dirigidas aos manifestantes e assim os foi acompanhando até ao final.

Na marcha tivemos algumas centenas de pessoas que gritaram de pleno pulmão slogans como “onde está não se vê os direitos LGBT”, entre outras frases já conhecidas de outras marchas em diferentes localidades.

Na Praça da República e junto ao chafariz terminou a marcha e leu-se o manifesto, dando-se de seguida o microfone a quem quis intervir.

Feitos os discursos as pessoas foram convidadas a beberem um copo na Velha a Branca, um espaço de cultura e convívio sempre disponível para os diferentes grupos dinamizadores da cidade.

Uma presença a destacar, Padre Mário da Lixa, que chegado ao ponto de partida saudou alguns dos convivas, e dali acompanhou a marcha até ao final. Na terra conhecida dos três Pês parece que se conseguiu ter abertamente representados todos na primeira Marcha pelos Direitos LGBT - Braga.

Foto-reportagem

Veja aqui a Foto-reportagem da Marcha pelos Direitos LGBT - Braga