Os polícias foram atacados com pedras e bombas incendiárias por católicos no final da tradicional marcha da Ordem de Orange organizada por protestantes, em Ardoyne. Alguns jornalistas ficaram também feridos, adiantaram as mesmas fontes.
Os agentes da ordem responderam com balas de plástico numa tentativa de controlar a situação.
Um dos jornalistas feridos trabalha para a BBC e foi transportado para o hospital de Mater, de Belfast, segundo a polícia, que não identificou o outro repórter atingido.
Segundo meios de comunicação de Belfast, republicanos vinculados do grupo IRA Continuidade (grupo saído do IRA - Exército Republicano Irlandês) foram responsáveis pelos confrontos.
Vários milhares de jovens católicos nacionalistas bombardearam cerca das 20:00 a marcha protestante, perto de um bairro católico do norte de Belfast, com garrafas e pedras da calçada.
As forças da ordem reagiram imediatamente carregando sobre a multidão com matracas, escudos e cães, e canhões de água.
Gerry Adams, líder do Sinn Fein, "braço político" do IRA (Exército Republicano Irlandês) afirmou que a maioria das pessoas se manifestou de maneira pacífica.
A polícia e o Exército britânico tinham instalado um importante dispositivo para separar as duas comunidades, com várias centenas de polícias anti-motim, cães polícias, canhões de água, vedações metálicas com cinco metros de altura e viaturas blindadas.