Com o pretexto de que a homossexualidade seria tratável os grupos anglicanos Anglican Mainstream e o Core Issues Trust, preparavam-se para lançar uma campanha para apresentar nos autocarros de Londres.
As organizações tem como missão aplicar a "terapia reparadora do comportamento homo-erótico", porque consideram este um pecado, e passível de ser de alguma forma mudado dando aos homossexuais um "potencial heterossexual".
Perante o conhecimento desta campanha as organizações de defesa dos direitos das pessoas LGBT, apontaram esta campanha de homofóbica, e o presidente da Câmara de Londres, Boris Johnson a cancelou esta mesma campanha. O presidente da Câmara diz que esta mensagem é ofensiva e sugere que a homossexualidade é uma doença, pois só assim faria sentido falar em "terapia reparadora".
Já Ken Livingstone que corre nas próximas eleições contra Boris Johnson, diz que a campanha nunca devia ter sido aprovada, e adianta que Londres está a regredir perante uma administração conservadora.
De certo Livingstone baseou a sua critica no facto de os anglicanos terem confirmado que esta campanha estava aprovada pelos transportes de Londres que é supervisionado pelo presidente da Câmara Boris Johnson, e pela entidade que regula a publicidade nos transportes.
As duas organizações promotoras desta campanha enfrentam também duras criticas da comunidade médica londrina, que aponte a chamada terapia de conversão como potencialmente prejudicial para as pessoas que a ela são submetidas.
Esta notícia surge na mesma semana em que o autor de um estudo de 2001 muito citado pelas organizações que promovem estas "terapias", veio a público dizer que o seu artigo tinha erros graves em termos de método científico e que não pode ser usado como base de validação de tais procedimentos.