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Quarta-feira, 18 Fevereiro 2004 00:59

PORTUGAL
Nova polémica na adopção de crianças



O presidente da Comissão de Acompanhamento da Lei da Adopção portuguesa, Luís Villas-Boas, disse ao «Público» que mais vale uma criança passar toda a vida numa instituição ou em famílias de acolhimento do que passar pela «infelicidade de ser educada por homossexuais, sejam dois ou um».


As palavras do responsável, que reagia à decisão da Justiça espanhola de permitir a adopção a um casal de lésbicas, geraram indignação em António Cerzedelo, presidente da Opus Gay, que contesta a ausência de cientificidade na atitude de Villas-Boas, cujas declarações só contribuem para «promover a exclusão social». Trata-se de «declarações altamente homofóbicas, preconceituosas e completamente acientíficas», disse Cerzedelo à TSF. «Villas-Boas tem que voltar aos bancos da universidade», acrescentou, Contactado pela TSF, Villas-Boas reiterou que «a liberdade do exercício da sexualidade por parte dos homossexuais não pode interferir na liberdade de afirmação da sexualidade de uma criança». Essa afirmação de sexualidade, considera, «fica comprometida numa relação de intimidade de uma criança com um casal homossexual». «É sabido, no mundo inteiro, que a homossexualidade é instalada, desenvolvida por aprendizagem, modelagem, estampagem - como lhe quiserem chamar - mais do que propriamente por decorrência genética», disse o também director do Refúgio Aboim Ascensão, em Faro.

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