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Terça-feira, 12 Março 2013 18:54

REINO UNIDO
Rainha Elizabeth II defende direitos humanos



Depois de submetida ao tratamento de uma gastroenterite Elizabeth II faz uma aparição pública revestida de importância no que se prende com os direitos humanos.


Elizabeth II no seu reinado de 61 anos, assina uma nova carta dirigida a todos os países da Commonwealth com o objectivo de combater a discriminação em geral, incluindo a homofóbica. A carta foi apresentada no dia da Commonwealth, esta segunda-feira.

A carta diz, “estamos de forma implacável contra todas as formas de discriminação, seja sobre o sexo, etnia, cor, credo convicção política e outros motivos”, não sendo explícita no que se refere aos direitos das pessoas LGBT, mas pretende que a discriminação sobre todas as pessoas seja subentendida na expressão “outros motivos”.

Fonte diplomática diz que não se deve desvalorizar o impacto desta declaração real sobre direitos das pessoas LGBT e das mulheres.

Porta-voz de Buckingham diz que a posição da Rainha é nesta, como em todas as matérias do género, completamente apolítica.

Da Associação Stonewall, Ben Summerskill, disse que “finalmente” o palácio foi apanhado pela opinião pública, tendo ainda classificado este ato real como “um passo em frente e histórico”. Ben não esqueceu de fazer referência ao fato de que alguns dos piores países na perseguição ás pessoas LGBT são da Commonwealth.

Da corte diz-se ainda que a referância das palavras “gay e lésbica” foram omitidas propositadamente devido aos países da Commonwealth com leis homofóbicas.

Dos 24 países da Commonwealth apenas em 13 os atos homossexuais não são ilegais, nos restantes 41 países, ser-se homossexual é incorrer na pena de morte por exemplo em algumas partes da Nigéria, e em outros países como Trinidade e Tobego ou Serra Leoa os atos homossexuais são punidos com prisões longas ou até perpétuas, mas também punições físicas como chicotadas. Dos 13 países onde não é ilegal ser-se homossexual apenas 5 reconhecem as uniões entre pessoas homossexuais e são eles, Reino Unido, Austrália, Canadá, Nova Zelândia e África do Sul.

A Rainha antes do seu discurso esteve na Abadia de Westminster onde assistiu a um serviço religioso na companhia da cantora Beverly Knight, a mesma cantora que no passado se manifestou contra a homofobia flagrante numa grande quantidade de músicos negros. Também presente na ocasião Sir Richard Branson, fundador da Virgin, que foi figura de destaque em 2012 ao participar num vídeo da campanha “Out4Marriage”.

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