Uma nova pesquisa feita pela Universidade de Staffordshire apresenta uma nova imagem sobre a forma como os fãs do futebol vêem os jogadores abertamente homossexuais.
Mais de 90 por cento dos fãs aprovariam um jogador gay e dizem que não há lugar para a homofobia no futebol. Apesar do apoio esmagador, muitos fãs também relataram situações de homofobia mais como uma questão de bem-humorada brincadeira.
A pesquisa incluiu 3.500 fãs, dois quais 40 por cento referiram clubes e agentes como os principais obstáculos aos jogadores homossexuais poderem revelar publicamente a sua orientação sexual.
Quem não gostou das conclusões foi o presidente da Associação de Agentes de Futebol que considerou "um total absurdo" a ideia de que os agentes desportivos pudessem fazer pressão sobre um cliente para confirmar ou negar a sua orientação sexual.
Paul Miller da Associação Internacional Gay e Lésbica de Futebol reafirmou que tem conhecimento de jogadores gays e bissexuais que são aconselhados a manter em segredo a sua sexualidade pelos agentes por temerem o efeito que tal revelação teria sobre a sua "negociabilidade" no mercado de transferências.
Na história do futebol britânico profissional há apenas registo de um jogador abertamente homossexual, Justin Fashanu. Foi há mais de 20 anos atrás, e suicidou-se em 1998, e os preconceitos sobre a sua sexualidade e também o facto de ser negro foram citados no inquérito sobre sua morte.