No meio de crescentes críticas, o legislador do Tennessee, Mark Green, desistiu de ser o candidato do presidente Donald Trump para Secretário das Forças Armadas.

E não são poucas as críticas Green ofendeu tanto a comunidade LGBT+ como os muçulmanos com uma série de comentários e posições políticas, incluindo a comparação entre pessoas trans e militantes do ISIS.

No mês passado, foi divulgada a participação de Green num programa de rádio dizendo que os americanos transgéneros eram "maus" que devem ser "esmagados".

Green afirma que são as suas crenças cristãs que fizeram dele um alvo. Em comunicado defende-se dizendo:

Tragicamente, a minha vida de serviço público e as minhas crenças cristãs foram mal caracterizadas e atacadas por alguns no outro lado do corredor para ganho político Mark Green

Tambem alega que estes ataques "não tem nenhuma influência" nas necessidades do Exército ou nas suas qualificações para o cargo.

Durante a sua carreira como senador, Green incentivou o estado a negar licenças de casamento para casais do mesmo sexo, apoiou um projeto de lei que permitiria aos terapeutas discriminar os pacientes LGBT+, e referiu-se às pessoas transgéneras como "doentes".

Grupos LGBT+ aplaudiram a desistência de Green

Ashley Broadway Mack, presidente da Associação Americana de Parceiros Militares diz que Mark Green nunca deveria ter sido considerado para a Secretário das Forças Armadas.

Os seus ataques viciosos contra pessoas LGBT+ deveriam ter sido factores de exclusão logo de entrada. Foi necessário uma reação esmagadora de indignação com a nomeação. O Exército dos EUA precisa de liderança que assegure que todos os nossos membros e as suas famílias recebem o apoio de que precisam e merecem, e Mark Green claramente não era esse líder 

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