De um lado cerca de 50 "carecas", "união nacionalista" e fundamentalistas cristãos a defender o deputado. Os manifestantes eram contra os "gays" e "maconheiros" e a "favor da família". Também estavam descontentes com a distribuição de um kit de defesa dos direitos LGBT junto das escolas.
Do outro cerca de 100 membros de grupos de defesa dos direitos LGBT, estudantes, sindicatos de trabalhadores e anarquistas.
No meio quase 50 polícias a tentar evitar confrontos entre os dois lados. A polícia exigiu documentação dos mais exaltados, e oito chegaram mesmo a ser detidos pois já não era a primeira vez que entravam em desacatos, seis do lado dos carecas e 2 anarquistas. Também foi apreendido um bastão e estrelas ninja.
No facebook já há duas páginas a pedir a saída do deputado por conta deste incidente, neste momento cada uma está com quase 10000 apoiantes.
No programa "CQC", da TV Bandeirantes, o deputado Bolsonaro afirmou que não discutiria "promiscuidade" com alguém como a cantora Preta Gil. Ao responder como reagiria caso o filho namorasse uma mulher negra as palavras do deputado foram "Preta, não vou discutir promiscuidade com quem quer que seja. Eu não corro esse risco porque meus filhos foram muito bem educados e não viveram em ambiente como lamentavelmente é o teu"
Bolsonaro também disse que os filhos dele não são gays porque "tiveram uma boa educação" e ele sempre foi "um pai presente".
Em declarações depois do programa Bolsonaro já veio pedir desculpa sobre a parte racista dos seus comentários alegando que houve um mal entendido. Relativamente aos gays pelo contrário, subiu o nível da agressão e chegou mesmo a reiterar os seus ataques.
Veja o vídeo da transmissão que iniciou isto tudo: