O árbitro envolvido no processo Apito Dourado foi acusado de ter favorecido o Futebol Clube do Porto no jogo frente ao Estrela da Amadora disputado a 24 de Janeiro de 2004, a contar para a Liga. O processo acabou por ser arquivado pelo Ministério Público (MP) e eventualmente acabou esquecido nas prateleiras do DIAP (Departamento de Investigação e Acção Penal). Nesse processo a acusação afirmava que o FC Porto, na pessoa do seu presidente, teria pago serviços sexuais prestados por prostitutas aos árbitro do encontro. Pinto da Costa alegou que o FC Porto nunca subsidiou prostitutas para árbitros, e que neste caso seria impensável isso acontecer, pois corria [o boato] no mundo futebolístico que ele [Jacinto Paixão] seria homossexual. O presidente portista acrescenta ainda que considera Jacinto Paixão um mau árbitro e que não beneficiou em absolutamente nada o FC Porto nessa partida. Fomos mesmo mais prejudicados pelas suas asneiras, comentou.
Jacinto Paixão vai pedir em Tribunal uma indemnização, cujo valor ainda não foi quantificado, e repudia completamente as palavras de Pinto da Costa. Em declarações ao jornal Correio da Manhã disse: Dá-me vontade de rir. Tenho mulher e filhos e todos os que me são próximos sabem como sou. Agora obviamente que isto prejudica a minha imagem. O ex-árbitro acrescenta que levará o caso até às últimas consequências e que o presidente do FC Porto vai ter de provar em Tribunal aquilo que está a dizer.