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Segunda-feira, 9 Julho 2012 17:38

HUNGRIA
Orgulho de Budapeste 2012 decorre de forma segura com 3000 participantes



Este sábado decorreu sem incidentes o Orgulho de Budapeste 2012, apesar de ameaças anteriores e a relutância do presidente da câmara em apoiar o evento. Mais de 3.000 manifestantes saíram às ruas protegidos pela polícia.


Este foi a marcha do orgulho mais participada da cidade até agora, de acordo com a organizadora Szilvia Nagy, e incluiu organizações de direitos humanos, embaixadores, políticos da oposição e membros do Parlamento Europeu. A segurança só foi possível graças a uma forte proteção policial.

Antes da marcha, grupos de extrema direita fizeram ameaças violentas, publicando os nomes e perfis do Facebook dos organizadores dos EuroGames, bem como hotéis onde se hospedaram os atletas LGBT para o evento.

O presidente da câmara de Budapeste, István Tarlós tinha respondido a uma carta em relação à segurança do orgulho por parte de deputados do Parlamento Europeu, avaliando que "embrenhar-se neste assunto [não] iria indicar a medida do intelecto".

Presentes na marcha, a Vice-Presidente do Intergrupo LGBT, Sophie in't Veld, disse: "O Pride Budapeste deste ano foi uma grande celebração, a polícia fez um bom trabalho em garantir proteção de uma forma calma e profissional. No entanto, os políticos contribuiriam mais para a segurança, se acabassem com o clima de homofobia, de modo que a proteção policial maciça não fosse mais necessária." E conclui que o presidente de Budapeste, deve ter em conta também as questões de marketing para a sua cidade: "a homofobia galopante, ou uma abordagem aberta e tolerante com a diversidade."

Também presente na marcha, o Co-Presidente do Intergrupo LGBT, Ulrike Lunacek, acrescentou: "O Sr Tarlós acha que as questões LGBT não devem ser uma preocupação do presidente de câmara. Ele esquece que a sua cidade tem apenas cerca de 180.000 cidadãos LGBT, que fazem parte integrante da vida sócio-económica de Budapeste".

"Exorto-o a abrir a mente e os olhos; a ignorância e a intolerância não são bons guias para qualquer presidente de câmara na Europa. Ele deve falar com o presidente de câmara de Riga, Letónia, por exemplo, que apoiou o Pride este ano."

E conclui que "são os homofóbicos e a homofobia que devem ficar no armário "É homofobia e à homofobia que fazem parte do armário, e não nós, lésbicas, gays, bissexuais, transgéneros e transexuais".

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