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Quarta-feira, 9 Janeiro 2013 19:39

FRANÇA
Escolas Católicas têem de ser neutras no casamento, diz ministro



As escolas católicas em toda a frança foram alertadas para se manterem neutras perante a discussão da alteração da lei do casamento.


Neste momento está em discussão a alteração na lei que permitirá a igualdade aos casais do mesmo sexo em termos de casamento.

Perante a hipótese de os católicos franceses se estarem a mobilizar para uma marcha nacional contra o projecto lei o ministro da educação francês, Vicente Peillon, alertou numa carta dirigida aos 8300 diretores de escolas católicas, de que são responsáveis por manter a “neutralidade” dentro dos estabelecimentos em relação ao assunto.

O apelo do ministro Peillon vai no sentido de que a não neutralidade dessas instituições pode levar a atos homofóbicos dentro dos estabelecimentos, para com alunos homossexuais aí a estudar.

Peillon escreveu, “chamo a vossa maior atenção e vigilância sobre as condições de um debate legitimo de um casamento para todos, nomeadamente em estabelecimentos privados sob contrato, é portanto apropriado pedir contenção e neutralidade dentro de todas as instituições para que estas não sejam objecto de manipulações”.

A missiva do ministro da educação é dura e clara, pedindo que seja a ele reportado imediatamente qualquer incidente provocado por iniciativas contrarias ás expressas na sua carta, quer em estabelecimentos públicos quer em privados sob contrato.

E Peillon não está sozinho: o primeiro-ministro, François Hollande, deixou claro o seu apoio à posição do seu ministro da educação. Hollande disse que a “laicidade é um princípio da república” que todos e cada um deve proteger.

Esta troca de palavras e cartas surge em resposta a uma carta dos bispos católicos da educação, também dirigida a todos os directores das escolas católicas, em Dezembro passado, instigando-os a darem liberdade aos alunos para agirem em resposta à proposta do governo.

Peillon classificou a carta dos Bispos de um “erro”, uma vez que não lhe parece levar o debate sobre o casamento para dentro das escolas. “esta carta arrisca mais suportar certas operações partidárias, do que a proposição de debates iluminados”, disse Peillon em conferência de imprensa.

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