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Domingo, 8 Julho 2012 18:54

PORTUGAL
7ª Marcha do Orgulho LGBT no Porto é um sucesso



Ontem realizou-se a sétima edição da Marcha do Orgulho LGBT no Porto reunindo na invicta um grupo substancial e animado de defesa pelos direitos LGBT.


Pelas 15 horas a Praça da República já era ponto de encontro dos diversos grupos que iam participar na iniciativa este ano com o foco na Transexualidade, reforçado pelo fato de a primeira marcha ter nascido quase como consequência do bárbaro assassinato de Gisberta Salce Junior, uma mulher transexual que durante três dias foi mutilada e torturada por um grupo de jovens entre os 13 e 16 anos. A questão da transexualidade foi abordada pela organização salientando a importância de deixar de classificar as pessoas transexuais como doentes.

Pouco antes das 16 horas davam-se os primeiros passos de uma marcha que se adivinhava animada, festiva, sem esquecer aquilo que caracteriza qualquer marcha: os slogans, as palavras de ordem, e as faixas, que exteriorizam os desejos e vontades, bem como reclamam direitos em divida por uma sociedade egocêntrica que, demasiadas vezes, se esquece da sua diversidade. A polícia ia coordenando os cortes de trânsito e garantindo o fluir do evento pelas diversas artérias do centro do Porto. Relativamente a polícia, foi notada a falta do grupo Identidade X/Y do Sindicato Unificado de Policia, que marcou as duas edições anteriores.

A organização desta edição ficou a cargo de: Caleidoscópio LGBT; GIS-Grupo Intervenção Solidário; BE-Bloco de Esquerda; JS-Juventude Socialista; Marcha Mundial das Mulheres; PortoGay; OpusGay; Poli-Portugal; Ponto BI; PortugalGay.pt; e além destes outros coletivos juntaram-se com é exemplo, um dos fundadores da Marcha, o Partido Humanista e a presença da ILGA Portugal.

Os Mareantes avisavam com os seus tambores a chegada da marcha e o carro de som do Porto Pride (PortugalGay.pt/Boys'R'Us) animava o extremo oposto do desfile. Entre as ruas Formosa e Passos Manuel, uma paragem para se ler o manifesto a partir de uma varanda num segundo andar, aclamado no seu final. E a marcha seguiu até ao seu término na Praça D. João Primeiro, onde as diferentes entidades responsáveis pela organização tiveram o seu tempo de antena e apelaram ao seu trabalho ou expressaram as suas preocupações sociais.

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