A denúncia foi feita pela organização canadiana, Under The Same Sun. A organização tem relatos de pelo menos 63 pessoas albinas, incluindo crianças, terem sido mortas desde 2007, a maioria no nordeste do país.
Na região há a crença de que se um homem tiver relações sexuais com uma jovem albina ficaria curado do VIH/SIDA, e isto tem resultado em centenas de violações neste país em que mais de 10% da população é portadora do vírus.
Mas as crenças não se ficam por aqui, há quem acredite que partes do corpo, e até o sangue de pessoas albinas têm poderes mágicos e são usados por curandeiros para trazer sorte no amor, vida e negócios. E há relatos de tráfego de partes de albinos nas fronteiras, incluindo com a vizinha República Democrata do Congo.
E para piorar a situação a crença popular é que o facto de alguém ser albino é uma maldição, algo de diabólico. E assim sendo ninguém se parece preocupar quando um albino desaparece, e o estigma social torna ainda mais difícil às vítimas obterem ajuda das autoridades.
A organização criticou duramente o governo da Tanzânia por não ter tomado até agora medidas adequadas para ultrapassar esta situação.