O Bric, como é normalmente conhecido, é uma das casas mais emblemáticas da cidade de Lisboa, dirigida ao público LGBT. Um espaço que ao longo do tempo imortalizou uma das personagens mais conhecidas do "meio gay", a D. Emília. Ontem mesmo não faltaram alusões ao seu nome. Também na decoração podemos encontrar memórias, exemplo disso a estátua do preto debruçado com as pernas elevadas na entrada, bem como a pintura no topo da escada de acesso ao piso superior pelo hall da entrada. Todo o espaço está de cara lavada e com muita mais luz que aquela que nas últimas decorações nos tínhamos habituado e sem o famoso quarto escuro.
A casa cedo começou a ficar full, os convivas foram chegando em pequenos grupos, munidos dos respectivos convites conseguidos pelo método de mão em mão, ou através da net. A vontade de estar nesta reabertura levou um dos clientes a andar às voltas com o seu telemóvel, para conseguir entrar no seu pc lá de casa, mas como ao fim de algum tempo não conseguiu o seu intento, sempre ligou para um amigo que enviou o convite por MMS e assim entrou com o seu convite electrónico. Maravilhas da tecnologia.
Os clientes de sempre, mais os clientes do Bar106, e os inúmeros amigos fizeram da noite de ontem uma grande noite, o novo Bric-a-Bar estava abarrotar, e a noite foi longa, as portas abriram às 23:30, e ao que se sabe o último cliente saiu pouco antes das oito da manhã.
Como sempre os novos proprietários conhecidos pela sua simpatia estiveram solícitos toda a noite, e a colaboração da antiga gerência também marcou presença.