O escândalo é conhecido como Caso Spiniak, nome do empresário que lideraria a rede. No começo dessa semana o dono de sauna já fechada em Santiago declarou em entrevista ao canal de tv Chilevisión que Calvo era frequentador assíduo de seu estabelecimento, a sauna Sebastián, e por isso não estaria habilitado a prosseguir com o caso. Todos os meus clientes são sórdidos declarou Sebastián Rodriguez. Não sei o que fazia, mas sei que ia pelo menos uma vez por semana, fazia sexo e comprava preservativos complementou, afirmando também que desconhece envolvimentos do juiz com menores. Rodriguez afirmou durante o programa que o juiz "não está capacitado por ser homossexual e por entrar em saunas com sexo explícito" [sic]. Calvo, que é conhecido no Chile por averiguar com seriedade casos controversos relacionados a abusos de direitos humanos, classificou como "extorsão encoberta" a denúncia e pôs seu cargo a disposição do Supremo Tribunal. "Ignoro o motivo que essa pessoa tenha para fazer público um aspecto da minha vida privada, mas qualquer que seja o motivo meu dever é fazer frente ao tema publicamente" respondeu o juiz que afirmou ainda nunca haver realizado qualque acção que possa ser caracterizada como delito. Parlamentares e juizes do Supremo Tribunal afirmaram que a vida privada do juiz não compromete seu irrepreensível curriculum profissional.
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