Tudo começou com o despedimento da Miss Califórnia pela organização do evento. Carrie Prejen foi demitida depois de uma resposta negativa sobre o casamento gay e de passar a fazer toda a sua vida pública com base na guerra contra a igualdade no casamento. Carrie chegou mesmo a vir a público dizer que "Deus falou directamente com ela" no momento da resposta tendo sido convidada (e paga) para palestras em diversos locais, a maioria com apoio de entidades religiosas. Em entrevista a Rex Wockner disse: "para mim, é uma coisa bíblica, é algo que eu fui educada a acreditar, hummm, que o casamento, está a ver, é entre um homem e uma mulher" aproveitando para esclarecer que na sua opinião a homossexualidade "é um comportamento que se desenvolve ao longo do tempo" não lhe parecendo que seja algo "inato".

Mas Carrie não gostou nada de ser despedida do lugar de Miss Califórnia e moveu um processo judicial alegando que os organizadores tinham divulgado o segredo dos seus implantes mamários (colocados depois de ser eleita Miss Califórnia, mas antes do concurso a nível nacional) e que estava a ser discriminada com base na religião. Ela pedia um milhão de USD de indemnização.

Já os organizadores do evento alegavam que ela faltou às suas responsabilidades como Miss, e que a questão dos implantes não se aplicava pois ela desfilou de biquini em ambos os eventos sendo óbvia a diferença.

A coisa terminou alegadamente porque os representantes do concurso apresentaram em tribunal um vídeo da antiga Miss Califórnia em actividades sexuais empolgantes e muito explícitas dignas de qualquer filme com capas apenas de texto no clube de vídeo.

Passados 15 segundos Carrie retirou todas as queixas e o mesmo fizeram os organizadores do Miss Califórnia com desejos de boa sorte na vida independente de ambas as partes.

O resultado final foi Carrie pagar uma quantia à volta dos 100'000 USD (66'000 EUR) aos seus advogados e publicitários e sair de mãos vazias da guerra... ou quem sabe possa começar carreia noutra área artística?