As duas de imediato abriram processos no Tribunal de Trabalho e Civil.
Passados dois anos e sete meses Cármen Geraldo foi convocada para no próximo dia 9 de Setembro, escutar a sentença do Tribunal.
A sua companheira Noyr Rondora pede á sociedade GLBT e restante sociedade que se una por uma decisão justa, onde a homofobia não tenha espaço.
Rondora enviou um comunicado de empresa onde se lê:
Esperamos contar com vocês para reacender a chama do nosso compromisso na construção de uma sociedade mais tolerante e respeitosa quanto aos nossos direitos, enquanto cidadãos e pessoa humana. Comemoramos agora no dia 29/08 o Dia da Visibilidade Lésbica, portanto, bem que poderíamos estar dentro das actividades e acções dessa semana, dando enfoque à discriminação sofrida por essas professoras lésbicas demitidas por assumir seu relacionamento homoafetivo. Talvez conseguíssemos mostrar aos mídia do Brasil que até hoje, 2 anos e 7 meses, nada foi feito, que mesmo com todos os avanços e leis ainda temos muito que contar com a boa vontade de juízes envolvidos nos processos, que realmente estudem e tentem agir conforme a lei e sem deixar se influenciar por homofóbicos de plantão. Contamos com cada um de vocês que receberão essa mensagem
NOTA PG: O PorugalGay.pt acredita que ao apresentar esta e outras noticias, está a contribuir para que todas e todos os que nos visitam tenham conhecimento que o caminho ainda é longo, que ainda existe algures no mundo e no nosso país, pessoas, seres humanos que pela sua orientação sexual, são excluídos de uma sociedade que se diz respeitadora no social, e na lei, mas que no fim actua contra o seu próprio discurso.
Assim queremos desde já manifestar a nossa vontade de que as/os Juízes/as que agora estudam o processo e dia 9 de Setembro ditaram a sentença o façam dentro da lei, mas também com vista a uma sociedade que é diversa, mas que precisa praticar o respeito pelo outro.