Houve uma pequena escaramuça esta semana sobre o funcionamento do ex libris de São Francisco, quando ativistas pediram para a colocar a meia-haste em homenagem a David Kato. Kato era homossexual no Uganda, e foi espancado até à morte em sua casa há uns dias.
Inicialmente, os proprietários da bandeira recusaram o pedido. A organização que reúne comerciantes da zona de Upper Market e do Castro normalmente só descem a bandeira em memória de membros locais da comunidade LGBT.
Mas depois de alguma pressão, a associação cedeu. Uma manifestação foi realizada ontem à noite para homenagear Kato, e a bandeira foi colocada a meia-haste. Alguns organizadores da manifestação ficaram frustrados pelo processo, e pretendem abrir um debate sobre quem deveria ser responsável pelo funcionamento e manutenção da bandeira.
Atualmente, os comerciantes pagam cerca de 3700 euros por ano em seguros contra acidentes e 3000 euros por ano para manutenção das bandeiras com 9 quilos de tecido.
A bandeira é colocada com alguma frequência a meia-haste chegando a 4 a 8 vezes num mês. Excepcionalmente a bandeira foi colocada a meia-haste quando a Proposition 8 foi aprovada, acabando com os casamentos entre pessoas do mesmo sexo na Califórnia.