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Quarta-feira, 3 Junho 2015 10:30

CUBA
LGBT movimentam-se contra a opressão



Este país está a viver uma múltipla mudança de mentalidades e precisa fazer ainda o seu caminho.


Na passado dia 22 de Maio a polícia deteve todos os travestis e transexuais bem como homossexuais que circulavam à noite em Ruiz, entre a Calçada e Coronel Verdugo na cidade de Cárdenas.

Neste mesmo local um ano atrás um grupo de homens pressionaram e agrediram fisicamente vários LGBT com o intuito de os afugentar da área.

Esta não é uma pratica isolada queixam-se as vitimas e a mãe do já falecido ensaísta Rufo Caballero. Nidia Mora quis saber mais sobre a situação e por isso ligou para o posto da policia questionando quem a atendeu. Não satisfeita com a resposta deslocou-se à dita esquadra e falou com o superior hierárquico que lhe disse tratar-se de um cumprimento do dever levando a que Mora respondesse que se tratava isso sim de uma conduta homofóbica.

A conversa com o oficial da polícia começou difícil com ambos os interlocutores a partirem de perspectivas bem opostas e Mora retirou-se mas não sem antes prevenir que a postura da polícia seria denunciada por ela e pelas vítimas.

Uma travesti disse que este tipo de rusgas tem um efeito perverso na restante sociedade e prova disso mesmo diz ela foi o fato de quando algumas pessoas voltaram ao local depois de identificadas na esquadra, um grupo de jovens de carro ao passar no local proferiram uma quantidade de insultos. No outro lado da cidade também local de paragem da comunidade LGBT jovens atiraram pedras aos gays e travestis presentes.

Dada a evolução das coisas, os acontecimentos foram primeiro dados a conhecer à CENESEX a associação cubana liderada pela filha de Raúl Castro, Mariela Castro. Mas para alem desta forma de comunicação divulgaram também o sucedido através da internet nos diversos blogs e sites, como é o caso do martinoticias.com, que diz que a CENESEX ainda não deu qualquer resposta ás denuncias, nem mesmo aos advogados que tentaram obter uma reação ligando para a associação.

Ainda segundo a Marti Noticias um jovem na cidade de Pinar del Rio foi morto por apedrejamento uma morte que chocou os intelectuais cubanos bem como os ativistas e por isso alertam para as repercussões que as ações da polícia tem quando as mesmas não sofrem consequências legais. Depois da morte desse jovem Jorge Ángel Pérez acusa a polícia de ser o principal produtor de homofobia e racismo em Cuba. A comunidade LGBTI não se deixa abater e aponta o dedo ás mentalidades mais acima: a atuação da policia para esta comunidade acontece porque a homofobia vem de cima e por isso a policia sabe que pode agir com impunidade.

CENESEX é também alvo da desilusão da comunidade, a inactividade dos advogados da associação é visto pelos LGBT como um silêncio de arrogância perante a violação dos direitos mais elementares dos cidadãos.

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