Os investigadores da Universidade Johns Hopkins podem ter encontrado uma explicação para esta discrepância brutal.
O estudo analisou a forma como os jovens homens negros que têm sexo com homens escolhem os seus parceiros sexuais. O que distingue este grupo é a sua clara preferência por homens masculinos e o facto de associarem essa masculinidade com um menor risco de VIH. E consideram homens femininos como de alto risco.
Para piorar a situação estes jovens aceitam que os seus parceiros masculinos dominem no ato sexual, incluindo não só a forma de sexo como também a escolha de utilização do preservativo. Segundos os investigadores estes dois factores juntos levam a que seja maior a probabilidade de serem infetados quando comparados com os jovens homens que têm sexo com homens em geral, pois têm sexo com maior risco de infeção com parceiros que avaliam, erradamente, o estatuto VIH.