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Domingo, 2 Março 2008 04:21

PORTUGAL
Transexual assassinada é filha de político brasileiro



O consulado brasileiro em Portugal ainda não foi formalmente notificado pelas autoridades portuguesas da morte da transexual cujo corpo foi encontrado na quinta-feira de manhã, pelo que ainda não estabeleceu quaisquer contactos com a respectiva família.


Até ao fim do dia de ontem o consulado ainda não conhecia o nome de registo da transexual, conhecida por Luna (sem relação com a Luna conhecida do meio artístico da noite Gay), e filha de um político brasileiro. Foi aliás a família que, como o DN noticiou ontem, saldou, por transferência bancária, em Fevereiro, uma dívida de mais de mil euros que Luna acumulara na pensão onde vivia desde Novembro do ano passado.

"Há que ter muito cuidado com este género de coisas. O consulado não pode fazer nada até haver uma identificação formal, 100% segura. Não podemos ligar à família a avisar de um óbito e depois concluir que se trata de um engano", explicou ao DN um membro do consulado, garantindo que o corpo deu entrada no Instituto de Medicina Legal de Lisboa ainda por identificar. "Creio que só na segunda-feira [amanhã] seremos notificados."

Apesar de parecer não haver grandes dúvidas sobre a identidade do cadáver - foi reconhecido, através de fotografia, por vários transexuais e pelos funcionários da pensão onde vivia e onde estavam depositados os seus documentos, incluindo o BI - será ainda necessário um reconhecimento formal "por amigos ou parentes", reconhecimento esse que deverá ser promovido pelas autoridades portuguesas. A autópsia já terá sido efectuada mas a causa da morte ainda não foi divulgada.

Luna desapareceu no dia 19 e terá sido assassinada numa das ruas da cidade de Lisboa. O corpo da imigrante brasileira foi atirado para um contentor de entulho, na capital, e viajou até Loures num camião de uma empresa de transportes de resíduos sólidos. Um funcionário da Resotrans descobriu o seu cadáver enquanto esvaziava o depósito de lixo numa antiga pedreira de Montemor, em Loures.

Inicialmente a PSP pensou estar perante um cadáver do sexo feminino, uma vez que Luna tinha peito e usava roupas de mulher. Só após a perícia da Judiciária foi possível concluir que se tratava do corpo de um homem. Luna já tinha nacionalidade portuguesa e era uma prostituta que há mais de uma década trabalhava na zona do Conde Redondo, em Lisboa. Com K.C.

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