Pela 12ª vez um conjunto de associações ligadas às questões LGBT+ (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgéneros, e muito mais) organiza a marcha política pelas ruas da cidade invicta.
O título do manifesto deste ano é "Resistindo à Opressão" recordando os tempos do Serviço de Apoio Ambulatório Local (SAAL) e a necessidade de lutar pelos direitos de todas as pessoas.
País a País
A organização denuncia as violações de direitos humanos a que estão sujeitos cidadãos de vários países incluindo as perseguições de LGBt+ na Rússia em geral e na República Chechénia em particular, os assassinatos de pessoas LGBT+ em Angola e Brasil, o apoio de diferentes igrejas ao "extermínio" de pessoas LGBT+ no México e na Colômbia. E também, como não poderia deixar de ser as posições dos presidentes Trump e Temer.
Cidade a Cidade
Aqui o foco é em recordar às autarquias que as questões LGBT+ existem e devem ser abordadas e, segundo a organização, não são vistas como "prioridades" pelo poder local.
Ilha a Ilha
A referência às ilhas habitacionais nas nossas cidades e que os subscritores dizem estar a ser esquecidas mas que devem ser preservadas "para o respeito pela vida e pelo espaço" coisa que, excepto pontualmente, não acontece.
Família a Família
As famílias tem sido particularmente afetadas pelas medidas de austeridade, e as famílias de pessoas do mesmo sexo tem sido legalmente ignoradas de diversas formas no passado recente.
Cama a Cama
Na cama celebra-se amor, afeto, sexo, a vida, nas mais diversas formas e nomenclaturas.
O documento denuncia situações em que quem não está dentro da norma é excluído, como a situação de um casal de lésbicas que viu o seu realojamento recusado depois de demolirem a sua casa, apenas por serem lésbicas.
Percurso
15:00 - Praça da República
Rua Gonçalo Cristóvão
Rua Santa Catarina
Rua Passos Manuel
Avenida dos Aliados
Câmara Municipal do Porto