Protegidos por centenas de polícias e seguranças privados, os manifestantes caminharam pacificamente através do centro de Sofia exibindo faixas coloridos pedindo igualdade, amor e diversidade sexual.
Antes do evento, diplomatas de vários países emitiram uma declaração conjunta apoiando a Marcha do Orgulho de Sofia. Os embaixadores da Alemanha, Argentina, Áustria, Dinamarca, Estados Unidos da América, Finlândia, França, Noruega, Países Baixos, Reino Unido e Sérvia referiram-se ao evento como "uma oportunidade para promover os direitos humanos e da tolerância, celebrar a diversidade, e denunciar a homofobia."
A grande maioria dos participantes eram jovens e no passado estas manifestações foram atacadas por grupos que se opõem ao tratamento igualitário das pessoas LGBT. A Igreja Ortodoxa fez pressão junto da população para proibir a marcha que considerava por em causa as "tradições cristãs" do país e mostrou-se "categoricamente contra a organização de tal manifestação imoral."
Desde 2004 que a Bulgária tem uma lei anti-discriminação incluindo homofobia, mas têm resultado ineficaz. A população LGBT no país é ainda alvo de ataques de ódio com base na orientação sexual e identidade de género que, segundo a Amnistia Internacional, não são devidamente investigados e não resultam em condenações adequadas.