Oficialmente Gabriel Olim foi substituído antes do final do seu mandato sem explicações adicionais no dia de ontem.
Segundo o jornal Público o concurso público polémico foi lançado a nível internacional para "Aquisição de testes a determinação automática do valor da hemoglobina na pré-doação de sangue" e especificava que os equipamentos deveriam ser não invasivos.
Das quatro empresas concorrentes só a Med First Lda apresentava um equipamento capaz de preencher este requisito com um equipamento exactamente com o preço máximo previsto no caderno de encargos, 200 mil euros. A proposta era assinada pelo sócio e director médico da empresa, Nélson Olim, filho de Gabriel Olim.
Gabriel Olim tomou conhecimento do equipamento inovador em Outubro de 2009. Já o filho alega que descobriu-o em Março de 2010 e nessa altura propôs tornar-se representante para Portugal.
Além deste concurso com contornos duvidosos, Gabriel Olim é também publicamente conhecido pelas suas declarações polémicas sobre as doações de sangue de homens que tiveram sexo com homens. O antigo director do Instituto Português de Sangue chegou mesmo a sugerir que os gays que não se assumam na dádiva de sangue devem ser processados pelo estado.